Servindo a VIDA...e o velório da nossa sociedade!


Compartilho a frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma forma de ver o que já percebemos acerca da nossa civilização:

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.

Minha reflexão: O que estamos esperando para enterrar essa sociedade? Ainda estamos acordando todos os dias e trabalhando para esse sistema se manter? Ainda estamos apegados aos escombros de ilusão? Não há mais ajustes ou reforminhas...a necessidade de mudança é estrutural, nas fundações e nos fundamentos. O governo, a escola, o casamento, a empresa, o banco, o clube, a prisão, a igreja, as artes, a família ... todas as relações, todos os equipamentos sociais estão envelhecidos e talvez por isso também que estejamos numa sociedade que vive a base de antidepressivos.
Que seja bem-vindo o sustentável mundo novo. Para arquitetarmos o sistema que queremos construir é preciso consciência do que não queremos repetir. 
Quero matar, sepultar aquilo que já não serve mais a vida, mas que por condicionamento continuo a alimentar, para então abrir espaço para o que é realmente novo...  e renascer, servindo a vida como ela merece ser servida!

Agradeço ao Paulo Porto pela lembrança e por compartilhar as palavras reveladoras da Ayn assim como as que sempre nos presenteia!

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